14 de jan. de 2012

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Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.


2 comentários:

  1. Ótimo pensamento!

    Talvez uma das maiores inquietações humanas é querer entender e saber a resposta de tudo, talvez seja por isso que existem tantas teorias sem fundamentos. Porém é interessante perceber que muitas vezes o não entender é mais prazeroso do que o entender, e que mais vale um não entender do que um entender de qualquer forma.

    Abração Carol! Ótima postagem!

    david-m-m.blogspot.com

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  2. Parabéns pelo blog!!!Passando para conhecer e seguir as amigas do Blogueiras Unidas que também participo!!Bjsss
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Obrigada pela atenção.